A campanha Nenhuma Pernambucana sem Documento foi o tema central do III Seminário de Integração dos Programas de Documentação Civil do Estado Pernambuco realizado na última quarta-feira (3/12) pela Secretaria da Mulher de Pernambuco (SecMulher-PE), no hotel Jangadeiro, em Boa Viagem. Representantes das Secretarias da Criança e da Juventude, Defesa Social (SDS), Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), da Unicef e do Programa Mãe Coruja, órgãos parceiros da SecMulher-PE na campanha, participaram da discussão.
Barbara Kreuzig, secretária da Mulher de
Pernambuco, declarou na abertura do seminário que "para as mulheres ter documentos significa ter autonomia, pois possibilita ingressar no mercado de trabalho e defender a igualdade salarial entre homens e mulheres, visto que o trabalho formal, de certa modo, equaciona a remuneração de trabalhadoras e trabalhadores. A Secretária lembrou ainda, que a documentação empodera a mulher pois dá acesso a outros direitos fundamentais como, por exemplo, o de propriedade.
A importância em realizar esse trabalho conjunto, ressaltado por Bábara Kreuzig, e pela técnica de Fortalecimento Sociopolítico da SecMulher-PE, Marta Coutinho deve-se ao resultado dessa articulação entre os parceiros e setores envolvidos ser muito maior do que aquele que se consegue sozinho. “Na campanha emitimos
certidões de nascimento e casamento, carteiras de identidade e de
trabalho. Mas antes é preciso fazer as mulheres perceberem a importância
de ser cidadã, o papel de cada uma de nós na sociedade", explicou Marta.
O
chefe da Divisão de Atendimento Comunitário da Capital e Interior do
Instituto Tavares Buril, Marcos Nascimento, o
coordenador do Projeto Resgatando a Cidadania da SDS, Luis Alberto
Pereira, o assessor do Balcão de Direitos da SEDSDH, Alexandre Dutra, a
assistente social do Serviço de Educação do Campo e Cidadania do Incra,
Wandercleyde de Almeida Lins, e a gerente da Secretaria da Cidadania e
Juventude, Bernadeth Gondim,falaram sobre a participação de cada órgão e instituição na campanha, e do esforço do Estado para efetivar
a identificação de recém-nascidos nas maternidades e garantir a cidadania de pernambucanas e pernambucanos sem acesso ao direito documentação.
A
importância da campanha Nenhuma Pernambucana sem Documento também foi destacada pela coordenadora do Programa Mãe Coruja, Eveline
d’Andrade Cruz e pela diretora técnica dos Institutos de
Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (ITERPE), Maria de Oliveira, que
falou sobre Mulheres, Cidadania e Direitos Civis: desafios e conquistas, na ocasião. Ao final do seminário, os participantes avaliaram a campanha e apontaram as perspectivas e metas a serem implementadas pela
próxima gestão.
Nenhuma Pernambucana Sem Documento
Instituído a partir da criação da Secretaria da Mulher, em 2007, depois de constatar que o Programa Chapéu de Palha, esbarrava na falta de documentação de trabalhadoras e trabalhadores rurais, a campanha, hoje, em sua 7ª edição, já emitiu 85.204 documentos, formou 8.570
socioeducadoras e contemplou 353 municípios de Pernambuco.
Barbara Kreuzig, secretária da Mulher de
Pernambuco, declarou na abertura do seminário que "para as mulheres ter documentos significa ter autonomia, pois possibilita ingressar no mercado de trabalho e defender a igualdade salarial entre homens e mulheres, visto que o trabalho formal, de certa modo, equaciona a remuneração de trabalhadoras e trabalhadores. A Secretária lembrou ainda, que a documentação empodera a mulher pois dá acesso a outros direitos fundamentais como, por exemplo, o de propriedade.
A importância em realizar esse trabalho conjunto, ressaltado por Bábara Kreuzig, e pela técnica de Fortalecimento Sociopolítico da SecMulher-PE, Marta Coutinho deve-se ao resultado dessa articulação entre os parceiros e setores envolvidos ser muito maior do que aquele que se consegue sozinho. “Na campanha emitimos
certidões de nascimento e casamento, carteiras de identidade e de
trabalho. Mas antes é preciso fazer as mulheres perceberem a importância
de ser cidadã, o papel de cada uma de nós na sociedade", explicou Marta.
O
chefe da Divisão de Atendimento Comunitário da Capital e Interior do
Instituto Tavares Buril, Marcos Nascimento, o
coordenador do Projeto Resgatando a Cidadania da SDS, Luis Alberto
Pereira, o assessor do Balcão de Direitos da SEDSDH, Alexandre Dutra, a
assistente social do Serviço de Educação do Campo e Cidadania do Incra,
Wandercleyde de Almeida Lins, e a gerente da Secretaria da Cidadania e
Juventude, Bernadeth Gondim,falaram sobre a participação de cada órgão e instituição na campanha, e do esforço do Estado para efetivar
a identificação de recém-nascidos nas maternidades e garantir a cidadania de pernambucanas e pernambucanos sem acesso ao direito documentação.
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