Em circulação...

a segunda edição da revista institucional da SecMulher-PE  já está circulando com um conteúdo diversificado sobre as mulheres  na sociedade atual   e as ações da secretaria para as mulheres pernambucanas. 

Entre as matérias publicadas um destaque especial para a participação feminina na política e a presença das  mulheres na história de Pernambuco através de suas contribuições na cultura, na educação, nos esportes, na saúde, na economia e em redutos considerados tradicionalmente masculinos. 

A Revista Pernambucanas traz ainda matérias sobre o Hospital da Mulher que terá uma área especifica para o atendimento de vítimas de violência e para a realização de exames sexológicos e de corpo delito, sobre empreendedorismo feminino e sobre a repercussão da Lei Maria da Penha no enfrentamento da violência doméstica contra a mulher brasileira. 

A publicação também dispõe de artigos escritos pelas colaboradoras Edusa Pereira, Coordenadora Geral do Comitê Interinstitucional, pró Mulher Idosa, em que ela aborda a condição da mulher idosa na sociedade contemporânea; Verônique Durand, Doutora em Antropologia, no qual ela expõe sua preocupação em saber se e como as mulheres vítimas de violência obtem apoio e se reinserem social e economicamente na sociedade e em suas comunidades depois de deixar os centros de apoio; Virgínia Ciarllini, jornalista e assessora de comunicação da Secretaria Nacional de Mulheres do PSB,  reflete sobre a urgência em conscientizar os diferentes atores sociais para romper o desequilíbrio entre os gêneros e promover políticas públicas voltadas para as mulheres; e  Fátima Estevão, professora da rede municipal de ensino e doutoranda em Linguagem e Cultura da UFPE, sobre a participação feminina nos esportes e as dificuldades e oportunidades das atletas pernambucanas neste contexto. 

Outros conteúdos como a culinária indígena, européia e africana e o cardápio dos orixás servido no restaurante o Altar pela Iabassé e Chef de Cuisine Carmem Vírginia; a tradição e a fé mantida por mulheres como Badia, filha de oxum e zeladora dos orixás da linha nagô, que fez de sua casa  sede do carnaval pernambucano e da religiosidade afrodescendente consagrados pela noite dos tambores silenciosos, ou ainda a garra de mulheres como Dorinha, primeira chefe indígena mulher do Estado de Pernambuco, que além de exercer as funções de mãe, vereadora, técnica de enfermagem e parteira foi escolhida  pela natureza, pelos encantos e  pelos antepassados para lutar pelos direitos indígenas e assumir o comando da tribo dos Pankararás.

Em sua primeira edição a revista Pernambucanas fez uma homenagem a Rose Marie Muraro, representante do movimento feminista do Brasil, falecida aos 83 anos em decorrência de um câncer de medula óssea. Nesta segunda edição a revista traz uma matéria sobre o resultado do Prêmio Rose Marie Muraro à contribuição efetiva de 6 mulheres idosas para a construção de um país com equidade de gênero.

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