19 de janeiro de 2016

Imprensa participa de Coletiva sobre a prisão de suspeito de estupro em Fernando de Noronha



Sílvia Cordeiro Secretária Estadual da Mulher

Os detalhes da prisão do homem de 33 anos, suspeito de ter estuprado uma bióloga de 30 anos no arquipélago de Fernando de Noronha, no último dia 9 de janeiro, foram apresentados à imprensa por representantes da Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS-PE), Secretaria da Mulher de Pernambuco (SecMulher-PE) e Polícia Civil (PC), na segunda-feira (18), na Sede da SecMulher-PE.

O caso concluído em seis dias ganhou destaque nacional pela agilidade e articulação entre os poderes públicos competentes em sua resolução. Conforme o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, o crime chamou à atenção da sociedade por Fernando de Noronha ser um destino turístico de baixos índices de violência.

João Paulo de Andrade, delegado responsável pela prisão, ressaltou a importância do trabalho de inteligência da polícia para capturar o agressor.  Ele explicou que o retrato falado contribui bastante para a identificação e investigação do suspeito, cuja prisão teria sido ainda  mais rápida se ele não tivesse deixado a ilha. “A efetividade do caso é resultado do trabalho conjunto entre SDS-PE, SecMulher-PE, Polícia Civil e MPPE”, concluiu.

De acordo com o subchefe da Polícia Civil, Luiz Andrey, a prisão do agressor, foi na sexta-feira (15), no bairro de Boa Viagem, no Recife. O acusado fugiu do Distrito de Fernando de Noronha após forçar a demissão do trabalho temporário, como chefe de cozinha, em uma pousada do arquipélago depois de cometer o crime.

A recém-criada Coordenadoria da Mulher de Fernando de Noronha deu todo o apoio necessário ao caso da bióloga. “A grande lição desse caso é que é preciso perder o medo e denunciar”, disse a Secretária Estadual da Mulher, Silvia Cordeiro. O Estado está aparelhado para dar cobertura às mulheres vítimas de estupro, mas as mulheres tem buscar essa ajuda.  

Silvia Cordeiro alertou que 87% dos estupros são cometidos contra as mulheres, por isso foi criada uma legislação que considera esse tipo de crime hediondo. Porém são necessárias provas para punir o agressor, e isso só acontece se à vítima a denunciar o estupro.

Entenda o Crime
A bióloga de São Paulo mora em Fernando de Noronha, onde trabalha como prestadora de serviço do Instituto Chico Mendes (ICMBio). Segundo ela, na madrugada do sábado (9), estava na Vila dos Remédios quando foi levada numa moto preta e vermelha, por um homem usando camisa branca e capacete amarelo. 

Em depoimento, a vítima disse que foi levada para a Praia do Bode, onde foi estuprada e espancada. Seguindo orientações policiais, deu informações para elaboração de um retrato falado,  fez exames periciais no Recife e retornou à ilha.A queixa foi formalizada na Delegacia da Mulher, na capital pernambucana.

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